Andrés Alonso, mais uma vez, defendeu a estadualização do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães. Para ele, o atendimento na unidade só vai melhorar depois que a gestão for assumida pelo governo do estado.
Ele disse ao Jornal das Sete, da rádio Morena FM 98.7, porque o governo do estado só repassa R$ 1,5 milhão mensais para o Hospital de Base. "Se a Prefeitura de Itabuna entrar com uma parte, a Secretaria Estadual de Saúde aumenta os valores".
Andrés foi enfático ao afirmar que não basta o município dizer que está investindo no hospital, "tem comprovar os investimentos". Ele disse que a melhor opção para a população de Itabuna e dos municípios pactuados é a estadualização do Luís Eduardo Magalhães.
Opinião parecida tem Raimundo Santana, um diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde de Itabuna e Região. "Se a prefeitura não consegue resolver os problemas das unidades de saúde, como vai melhorar o Hospital de Base?"
Alonso foi questionado sobre a situação da Maternidade Ester Gomes e do Cemepi, Centro Médico Pediátrico de Itabuna. Ele reafirmou que a Sesab não pode fazer muita coisa porque o centro é uma instituição privada e o estado é mero repassador de verbas do SUS.
Desde o mês passado os representantes do Centro Médico Pediátrico de Itabuna ameaçam encerrar as atividades por falta de dinheiro. Eles reclamam que o centro recebe R$ 11 por consulta e que atende cerca de 200 crianças por mês.
O faturamento mensal seria de R$ 5 mil, o que não vem sendo suficiente para arcar com a folha de pagamento e as demais despesas do Cemepi, antigo Ipepi.
Com relação à Maternidade Ester Gomes, Andrés Alonso disse que a unidade é uma instituição filantrópica que já recebe recursos públicos. Afirmou que a fundação que administra a maternidade recebe por produtividade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário