“Não é verdade que exista proposta de congelamento salarial, ao contrário, nós fizemos uma proposta de aumento ano a ano, acima da inflação, para recuperar as perdas salariais dos professores”.
Sobre o pedido dos educadores da derrubada de um decreto de contingenciamento de despesas, Wagner afirma não ver uma motivação real para isso, já que todas as questões de custeio das universidades foram garantidas.
A paralisação já dura quase dois meses e o governador afirma que “a greve é um direito dos trabalhadores, mas tenho que lutar para que eles retornem imediatamente, para que os alunos possam ter as aulas sem comprometer o ano letivo”.
“Meu compromisso é continuar valorizando a educação, mas não posso, da noite para o dia, dar um salto que as pernas não alcancem. Porque temos que manter a universidade, ensino médio, segurança, saúde".
Wagner ressaltou que o corte de gastos públicos não está voltado para as universidades nem para servidores. “Fizemos o decreto, como todos os governadores fazem, porque estamos num ano mais apertado de orçamento e é isso normal”.
Segundo ele, o decreto de contingenciamento “é para mostrar às unidades do governo estadual que nós temos um limite de gastos em função de uma previsão de arrecadação menor. Então, isso não é para funcionário".
"Não estamos iniciando novas obras, estou concluindo as obras iniciadas ainda no ano passado e, à medida que o orçamento for melhorando, a gente pode retomando outros investimentos”.
Jaques Wagner lembrou que nos quatro anos de seu primeiro mandato como governador e agora em 2011 o orçamento das universidades estaduais foi ampliado em 81%, que, tirada a inflação, dá um aumento real entre 45% e 50%.
Fonte A Região
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