sábado, 11 de junho de 2011

Curtas

Mais de 800 mil crianças de 3.534 municípios recebem bolsa para estudar em tempo integral
Objetivo do programa é proteger e retirar crianças e adolescentes de até 16 anos do trabalho precoce
O Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) terá R$ 279 milhões no Orçamento de 2011 para atender mais de 817,2 mil meninos e meninas de 3.534 municípios de todos os estados e DF. O dinheiro é usado em ações socioeducativas e de convivência e bolsas para crianças em situação de trabalho nestes municípios – o montante não inclui os recursos do Programa Bolsa Família.
O aumento do programa é automático, basta um novo município aderir ou que seja encontrada outra criança em situação de trabalho.

Fiscalização retira 3.7 mil crianças do trabalho infantil este ano
Em 2010, foram 5.620. Além de multar o empregador, as crianças passam a receber Bolsa Família e a ter um segundo turno socioeducativo além da escola

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) tem ampliado o número de ações fiscais, tirando crianças e adolescentes da situação irregular de trabalho infantil. Até a primeira semana de junho deste ano, foram afastadas do trabalho cerca de 3,7 mil crianças e adolescentes. Em 2010, foram 5.620. Luiz Henrique Ramos Lopes, chefe de divisão de Fiscalização do Trabalho Infantil do (MTE), afirmou ao EQ que o combate ao trabalho infantil é uma prioridade. Cada Superintendência Regional conta com um auditor fiscal como coordenador para este projeto, que é auxiliado por, no mínimo, outros três.
Compromisso do País é erradicar trabalho de menores de nove anos até 2015
Brasil vai sediar, em 2013, a III Conferência Mundial sobre o Trabalho Infantil

O Brasil assumiu a meta de erradicar o trabalho de menores de nove anos até 2015. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PNAD/IBGE), a situação atingia 123 mil crianças em 2009 (0,9% do total dos brasileiros dessa idade). O objetivo para a faixa entre 10 e 13 anos é reduzir a ocorrência a menos de 3% da população. Segundo a PNAD, esta proporção estava em 5,7% do total em 2009, ou 785 mil crianças. 

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