quinta-feira, 2 de junho de 2011

Curtas

Usina de Belo Monte leva conjunto de ações para desenvolvimento sustentável do Xingu
 Os governos federal, do Pará e de 11 municípios intensificam a presença estatal na região onde será construída a hidrelétrica de Belo Monte. Além da regularização fundiária, uma série de ações buscará fomentar o desenvolvimento sustentável, mitigar os impactos da construção da usina e potencializar os efeitos positivos do empreendimento.  
A cidade de Altamira (PA) receberá a Casa de Governo, para materializar as iniciativas estatais, efetivar o diálogo interinstitucional e monitorar a implementação do Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável (PDRS) do Xingu. 

Belo Monte sustentará alta do PIB e distribuição de renda
A hidrelétrica de Belo Monte é necessária para desenvolvimento sustentável brasileiro, tanto do ponto de vista ambiental como financeiro, explica o secretário de Planejamento Energético do Ministério das Minas e Energia, Altino Ventura. "Não se trata em racionalizar o consumo e investir em fontes alternativas ou construir grandes hidrelétricas. Temos de investir em todas essas frentes para continuar com crescimento (do Produto Interno Bruto - PIB) de cerca de 5,2% ao ano", avalia Ventura.
 "Não se trata em racionalizar o consumo e investir em fontes alternativas ou construir grandes hidrelétricas. Temos de investir em todas essas frentes para continuar com crescimento (do Produto Interno Bruto - PIB) de cerca de 5,2% ao ano", avalia.
Projeto da usina foi modificado para preservar meio ambiente
 
A área a ser inundada pela barragem de Belo Monte, em grande parte, já é ocupada pelas águas durante o período de cheias do rio Xingu. E não ficará permanentemente inundada, pois a idéia é produzir energia durante o período das chuvas. O projeto tem sido melhorado para reduzir seu impacto ambiental. Será feito, por exemplo, apenas um canal de 20 quilômetros de comprimento por 400 metros em média de largura para levar a água à casa de força principal; e não dois como estava previsto antes. Isso proporcionou uma grande redução no volume de escavação.  
Acordo prevê R$ 3,2 bi para reduzir impacto da obra
 
O Ibama e a empresa Norte Energia (Nesa), responsável pela obra da usina de Belo Monte, firmaram Acordo de Cooperação prevendo apoio logístico às ações para controlar os crimes ambientais, como o tráfico de animais silvestres e a exploração ilegal de madeira. O valor total dos investimentos em ações de compensação e mitigação, previstas no licenciamento ambiental e já em andamento, é de R$ 3,2 bilhões.
A empresa também deverá pagar por ações em saúde, educação, saneamento e segurança pública firmadas em Termos de Compromisso entre a Nesa, prefeituras e governo do Estado do Pará. 
Terras indígenas não serão alagadas
 
As terras indígenas permanecerão intocadas pela barragem de Belo Monte, canteiros de obra, estradas de acesso ou qualquer outra estrutura relacionada à construção da hidrelétrica. Além de beneficiar as aldeias com postos de saúde e salas de aula, os construtores deverão financiar ações de proteção das terras indígenas contra invasores e retirar os que já existem. O governo federal tem trabalhado ainda na demarcação da terra indígena Arara da Volta Grande e na retirada de não-indígenas das terras demarcadas.
Fonte Secom  

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