Após o estouro do “Esquema do Empréstimo Consignado”, denunciado pelo Ministério Público da Bahia, que afastou seis vereadores da Câmara Municipal de Itabuna, além de assessores suspeitos de participação, a Justiça determinou que os bancos do Brasil e Bradesco fornecessem, em 15 dias, cópias de todos os “contratos de empréstimos consignados celebrados por força de convênio firmado com a Câmara, entre janeiro de 2009 a dezembro de 2011”. O objetivo da juíza substituta da 1ª Vara da Fazenda Pública de Itabuna, Rosineide Almeida de Andrade, é saber de quanto foi o rombo causado pelo esquema, para exigir o ressarcimento por parte dos responsáveis. Ao todo, também foram bloqueados R$ 2.572.272,99 referentes ao montante do patrimônio dos acusados. Dentro da lista estão os edis Clóvis Loiola (PSDC), Raimundo Pólvora (DEM), Ricardo Bacelar (PSC), Roberto de Souza (PR), Solon Pinheiro (DEM) e Wenceslau Júnior (PCdoB). Todos também tiveram o sigilo financeiro quebrado.
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