Embora as relações do ex-companheiro de partido Demóstenes Torres com o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, sejam um prato cheio para os adversários nas eleições municipais, pré-candidatos do DEM a prefeito procuram neutralizar o desgaste com três argumentos principais.
Primeiro, sustentam a mesma tese do escândalo que envolveu o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda de que o partido não hesita em 'cortar na própria carne'.
Também insistem que o episódio ficou restrito a Demóstenes e ao Estado de Goiás. Por fim, acrescentam que Carlinhos Cachoeira tem ligações com pessoas dos mais diferentes partidos, da situação e da oposição.
O pré-candidato à Prefeitura de Salvador e líder do DEM na Câmara, Antonio Carlos Magalhães Neto, foi um dos que mais trabalharam por uma resposta rápida do partido. 'Nosso discurso de campanha é: não passamos a mão na cabeça de ninguém, mesmo que seja um senador como o Demóstenes', diz o deputado federal baiano.
'É um problema individual do Demóstenes e não é o primeiro que acontece no DEM nem na política brasileira. Não cabe trazer o problema de Goiás para o Rio ou para Salvador. Além disso, a estrutura do Carlos Cachoeira era pluripartidária e pluri-empresarial', reforça o pré-candidato à prefeitura do Rio, Rodrigo Maia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário