segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Obras do Porto Internacional do Malhado em Ilhéus paradas por falta de verbas.

E problemas provocados por uma fuga de material do aterro hidráulico que forma a plataforma operacional, que deve persistir. O coordenador de gestão portuária de Ilhéus, Eduardo Melquiades Silva, confirma que os problemas estruturais do Porto Internacional foram identificados no ano passado, quando a Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba) notificou o Ministério dos Transportes. Após uma análise dos técnicos, os problemas foram classificados como emergenciais. Por isso, uma medida provisória foi editada e cerca de R$ 4 milhões foram liberados para a primeira fase do serviço, concluída em dezembro do ano passado. Eduardo Melquiades explica que a segunda fase das obras, que ficaram orçadas em torno de R$ 12 milhões, começou em junho deste ano, mas os recursos não foram liberados e os serviços foram paralisados desde o mês passado. A obra é para reforçar a contenção do aterro hidráulico, mais o aprofundamento do porto de 10 para 14 metros. O aumento iria potencializar o porto para receber novas cargas. Da segunda fase, em torno de 15% do total de execução foi concluído. Projeto de Lei O coordenador de gestão portuária de Ilhéus explica que “a expectativa de conclusão era de cinco meses. A empresa realizou o que pode, com recursos próprios, enquanto esperava a liberação da verba”. Como o dinheiro não saiu, os serviços foram suspensos. Ele esclarece que a suspensão da verba aconteceu porque a obra é seqüenciada e passou de um exercício para o outro. “Isto é um problema técnico do governo federal. Para que o recurso seja liberado é necessário um projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional”. Eduardo não sabe se os serviços serão retomados ainda neste ano. “Esta é uma questão que não depende da Codeba, o recurso é federal e nós apenas o administramos”. Ele explica que a suspensão não interfere no funcionamento do porto, com seus 10 metros. Mas alerta que “os navios não poderão sair com carga completa porque a profundidade é limitada”. Ele explica que, com os 14 metros, o porto vai atrair embarcações maiores e volumes de carga também. “A conclusão da obra é de fundamental importância para que o porto tenha condição de competir no cenário regional e nacional”.

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