Com recessão, empregadores estão pagando e contratando menos e exigindo mais.
Com as mãos enfiadas nos bolsos, um gorro mal-ajeitado na cabeça e o corpo franzino arqueado para frente, O., de 32 anos, chega envergonhado à frente do padre Evaristo Higa e pede: "posso tomar a sopa também?"
Ele se refere ao sopão distribuído todos os sábados aos sem-teto de Hamamatsu, na província de Shizuoka.
Há duas semanas, após perder o emprego e a vaga no alojamento, o rapaz passou a ser mais um a dormir nas ruas da cidade que abriga a maior concentração de trabalhadores brasileiros no Japão.
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