quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Tropas do Exército mantém cordão de isolamento em torno do prédio da Assembleia


Tropas do Exército mantém cordão de isolamento em torno do prédio da Assembleia
As entradas de acesso ao Centro Administrativo da Bahia, pela avenida Paralela e pelo bairro de Sussuarana, voltaram a ser fechadas por viaturas e tanques do Exército.
A luz do prédio foi cortada por volta da 23h de terça-feira, mas foi retomada às 0h30. A falta de um acordo entre representantes do governo e policiais grevistas agrava o tom das discussões sobre o fim da greve parcial, que já dura nove dias.

Durante a tarde de hoje, o clima é aparentemente tranquilo. Os grevistas cantam e dançam em frente à Assembleia Legislativa. Do lado de fora, familiares e simpatizantes do movimento fazem o mesmo.

Não há previsão de encontro entre representantes do governo e grevistas para discutir os rumos da greve.

Risco da greve se alastrarO governo federal considera elevado o risco de a greve de PMs na Bahia se alastrar para mais seis estados: Rio de Janeiro, Alagoas, Pará, Espírito Santo, Paraná e Rio Grande do Sul. No Rio de Janeiro, a situação é considerada crítica. Há temor de que a greve provoque ondas de violência às vésperas do Carnaval, que começa em oito dias.
Policiais do Rio de Janeiro decidem nesta quinta-feira (9) se paralisam as atividades. PMs do Distrito Federal também realizaram protestos nesta terça (7). O piso dos policiais de Brasília é o maior do país, R$ 4.000. Na Bahia, o piso é de R$ 2.173,87, maior do que a média nacional.
As paralisações seriam uma forma de pressionar o Congresso para votar, ainda neste ano, o segundo turno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC),  conhecida como PEC 300, que estipula piso salarial para policiais militares, civis e bombeiros.

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