Em entrevia à Coluna Justiça do BN, o mestre em Direito Público, Caio Druso, comentou sobre o desafio que a Bahia terá em ser o último Estado a privatizar os seus cartórios, conforme já indicava a Constituição de 1988. Ao falar da inoperância e da corrupção já inserida no sistema, Druso também aponta a dificuldade em fiscalizar os estabelecimentos do interior como outro grande problema nesta fase de transição que deverá passar o sistema judiciário baiano. “A cultura brasileira ainda favorece bastante esse tipo de esquema, porque é uma cultura que se conjuga a impunidade, a deficiência estrutural dos mecanismo de controle externo. E também, além da cultura e das deficiências estruturais, a confiança na impunidade. Na minha visão, o grande mal, falo aqui como cidadão, não só como advogado, e advogado público que sou, o grande mal que retrai o desenvolvimento de nossa terra tem como raiz a corrupção”, decretou.
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