sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Conclusão de trecho de ferrovia e da duplicação da BR-101 são estratégicas para escoar produção


Conclusão de trecho de ferrovia e da duplicação da BR-101 são estratégicas para escoar produção 
  • Conclusão de 163 km da Ferronorte do Alto Araguaia até Itiquira ajuda no escoamento da produção agrícola do Centro-Oeste / Crédito: Planejamento
Obras do PAC 2 dão suporte ao crescimento econômico
A conclusão de 163 km da Ferronorte do Alto Araguaia até Itiquira vai facilitar o escoamento da produção agrícola do Centro-Oeste. Terminaram também as obras de pavimentação da BR-470, no Rio Grande do Sul, que melhorará o escoamento da produção local e o acesso aos portos de Santa Catarina. Estratégica para o desenvolvimento econômico da região Nordeste, a duplicação da BR-101 foi completada em dois lotes, no Rio Grande do Norte, sendo que as obras continuam nos estados da Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe. Essas três obras foram apontadas como destaques do quinto balanço da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), apresentado na última segunda-feira (19).
A integração das diferentes regiões do Brasil, com a ampliação e diversificação da malha brasileira de transportes, está sendo conduzida no âmbito do PAC 2 para dar sustentação ao dinamismo econômico do País, de acordo com o quinto balanço. “É preciso ter um plano de estabilidade macroeconômica com um plano de crescimento. É isso que fez a diferença nos últimos oito anos e é isso que vai fazer a diferença nos próximos anos”, avaliou o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, durante a apresentação do relatório.
Desde o início do ano passado, o programa já concluiu obras em 1.120 km de rodovias. Além das grandes artérias, para manutenção e construção de estradas vicinais, fundamentais para a produção da agricultura familiar, foram entregues 1.275 retroescavadeiras a 1.299 municípios em todos os estados brasileiros.
Segundo Barbosa, a economia brasileira voltou a acelerar e para acompanhar esse crescimento na faixa de 4% a 5% neste segundo semestre é necessário facilitar a circulação de pessoas e garantir que a produção nacional alcance menores custos com investimento na malha de transportes. “Mantendo o crescimento nessa faixa, em no máximo 20 anos nós vamos dobrar o nível de renda da população brasileira e consolidar essa sociedade de classe média que está se formando”, explicou.

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