Anemia Falciforme é debatida em Audiência Pública
Em
celebração ao Dia da Consciência Negra, comemorado nesta terça-feira
(20), a Comissão de Saúde e Saneamento da Assembleia Legislativa da
Bahia, presidida pelo deputado estadual, José de Arimatéia (PRB),
promoveu uma programação especial, para abordar os agravos mais
prevalentes na saúde dos negros. O evento aconteceu no início da manhã
de hoje na Sala Eliel Martins, do Edifício Luiz Eduardo Magalhães com a
realização de duas palestras. A primeira teve a presença da Doutora
Ângela Zanette, referência na Bahia no tratamento da Anemia Falciforme,
doença genética que atinge boa parte dos afrodescendentes.
“Não há na Bahia nenhum núcleo de tratamento para os pacientes que apresentam esse mal. Para uma atenção exclusiva vou encaminhar ao Governo do Estado uma indicação solicitando a construção de um Centro de Referência da Anemia Falciforme, para tentar amenizar as dores causadas pela doença”, assegurou Arimatéia.
A hematologista, Ângela Zanette, relatou que Salvador e o Recôncavo Baiano têm o maior número de portadores do traço falcêmico, atingindo mais de 5%, desta parcela da população. “O Brasil é o país de maior população negra fora do continente africano, e por se tratar de uma doença que não tem cura o paciente precisa de ainda mais atenção e cuidado. A situação é preocupante porque eles atualmente são atendidos no Hemoba e no Hospital das Clínicas, instituições que prestam outros serviços na capital baiana”, informou.
Em seguida, o colegiado foi contemplado com informações relacionadas ao Programa de Saúde da População Negra de Salvador, através de esclarecimentos da coordenadora da Assessoria de Promoção da Equidade Racial em Saúde (Aspers) da Secretaria Municipal de Saúde de Salvador, Silvia Santos Augusto.
Na oportunidade, Silvia Augusto enfatizou o racismo como problema no acesso a saúde pública e a atual situação da anemia falciforme na Bahia. “Para cada 650 nascidos vivos em Salvador, um nasce com a doença. A situação requer uma maior atenção e novembro foi criado justamente para discutir a importância da equidade racial para que sejam criadas novas sementes, momento de despertar a consciência da sociedade como um todo”, pontuou.
“Não há na Bahia nenhum núcleo de tratamento para os pacientes que apresentam esse mal. Para uma atenção exclusiva vou encaminhar ao Governo do Estado uma indicação solicitando a construção de um Centro de Referência da Anemia Falciforme, para tentar amenizar as dores causadas pela doença”, assegurou Arimatéia.
A hematologista, Ângela Zanette, relatou que Salvador e o Recôncavo Baiano têm o maior número de portadores do traço falcêmico, atingindo mais de 5%, desta parcela da população. “O Brasil é o país de maior população negra fora do continente africano, e por se tratar de uma doença que não tem cura o paciente precisa de ainda mais atenção e cuidado. A situação é preocupante porque eles atualmente são atendidos no Hemoba e no Hospital das Clínicas, instituições que prestam outros serviços na capital baiana”, informou.
Em seguida, o colegiado foi contemplado com informações relacionadas ao Programa de Saúde da População Negra de Salvador, através de esclarecimentos da coordenadora da Assessoria de Promoção da Equidade Racial em Saúde (Aspers) da Secretaria Municipal de Saúde de Salvador, Silvia Santos Augusto.
Na oportunidade, Silvia Augusto enfatizou o racismo como problema no acesso a saúde pública e a atual situação da anemia falciforme na Bahia. “Para cada 650 nascidos vivos em Salvador, um nasce com a doença. A situação requer uma maior atenção e novembro foi criado justamente para discutir a importância da equidade racial para que sejam criadas novas sementes, momento de despertar a consciência da sociedade como um todo”, pontuou.
Ludmilla Cohim
(71) 8804-4785 / 8205-6676/ 3115-5593
Assessoria de Comunicação
Dep. Est. José de Arimatéia (PRB)
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