No Dia internacional da Mulher, pesquisa da Fundação Getúlio Vargas desvenda o panorama econômico, social e profissional da nova mulher brasileira. E como isso influi na felicidade dela.
Numa escala de 1 a 10, as brasileiras tiveram uma média de felicidade de 8,98 / Foto: Thinkstock
As mulheres solteiras são mais felizes do que as casadas? Quem é mais feliz, o homem ou a mulher? Seguindo o exemplo geral da nação, as brasileiras são também as que esperam mais felicidade no futuro? E esse futuro como será? No Dia Internacional da Mulher, uma pesquisa da FGV desvenda o panorama econômico, social e profissional da nova mulher brasileira. E como isso influi na felicidade dela.
No campeonato de felicidade, sim, as mulheres são mais felizes que os homens, segundo dados da pesquisa “De volta ao país do futuro: Projeções, Crise Europeia e a Nova Classe Média”, divulgada nesta quarta-feira, no Rio de Janeiro, pelo economista-chefe do Centro de Políticas Sociais na Fundação Getúlio Vargas (CPS/FGV), Marcelo Neri.
O estudo avaliou dados de 2003 a 2014. A pesquisa atribui o resultado ao nível maior de educação que as mulheres conquistaram nos últimos anos. Numa escala de 1 a 10, as brasileiras tiveram uma média de felicidade de 8,98 contra 8,56 dos homens na expectativa de futuro. E de 6,73 contra 6,54 no presente.
Além disso, somos “tetracampeões de felicidade futura”, uma vez que o brasileiro continua sendo o mais otimista do mundo entre 158 países ao atribuir uma nota média de 8,6 de 0 a 10 para a sua felicidade num prazo de cinco anos.
Ascensão social
A crise definitivamente não atingiu o bolso do brasileiro. A desigualdade, embora alta, segue em queda por 11 anos, chegando ao nosso mínimo histórico, e 32 milhões de pessoas serão incorporadas às classes ABC até 2014. Serão as Classes A e B as que mais devem crescer até 2014. Em dois anos, a população nas Classes AB será maior e crescerá 29,3% ao ano, ao passo que a da Classe C crescerá 11,9%. A projeção da FGV é que 60,1% da população brasileira pertencerão à classe C em 2014 ante 55% em 2011. Ainda de acordo com o estudo coordenado por Marcelo Neri, que ao longo de 25 anos estuda a distribuição de renda no Brasil, a pobreza no país caiu 7,9% num ritmo três vezes mais rápido que o da meta do milênio da ONU, que é de 2,7 ao ano.
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