Secretaria do Patrimônio da União autoriza obras em São Paulo e no Nordeste
Foram autorizadas pela Secretaria do Patrimônio da União (SPU), do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), obras em cidades litorâneas, visando à revitalização das orlas. É necessária a autorização da SPU quando a área a sofrer a intervenção é da União - como os chamados terrenos de marinha, no litoral brasileiro.
Em São Paulo, três cidades poderão construir ciclovias à beiramar. Já em Maceió, a prefeitura vai urbanizar a orla do bairro Jaraguá, enquanto no Recife a bacia do Rio Beberibe será contemplada.
São Paulo - As cidades Ilhabela, Bertioga e Santos poderão construir ciclovias à beira-mar. Em Ilhabela, o município investirá R$ 2 milhões nos trecho de Barra Velha até a ponte de travessia do Córrego da Água Branca, e de Itaguaçu até Engenho D’Água. Bertioga iniciará a segunda etapa de reurbanização do canal da cidade. Haverá melhorias no Forte São João e na praça de esportes radicais, com a construção de marinas, iates clubes, shopping, além da reforma do mercado de peixes e do atracadouro da balsa Bertioga/Guarujá.
Santos irá construir um quilômetro de ciclovia no sentido de São Vicente. Cerca de 10 mil bicicletas circulam na cidade no horário de pico. Além de garantir a segurança dos ciclistas, a obra deve desafogar o trânsito. O município terá 35 quilômetros de pistas para ciclistas.
Nordeste - Em Maceió, a prefeitura irá urbanizar a orla do bairro Jaraguá. Em um terreno de mais de 24 mil metros quadrados serão construídos equipamentos para secagem do pescado, bicicletários, oficinas de tecelagem de redes, lanchonete e restaurante, fábrica de gelo, banheiros públicos, museu da pesca e loja de artesanato.
Em Pernambuco, Recife foi autorizada a retomar a revitalização da bacia do Rio Beberibe. A nova etapa faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e deve ser concluída em quatro anos. O projeto inclui a recuperação ambiental dos mangues, a construção de vias públicas e a implantação de equipamentos de lazer, educação e saúde. Para isso, a prefeitura irá retirar cerca de 200 famílias que moram à beira do rio e transferi-las para casas construídas pelo programa Minha Casa, Minha Vida.
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