O encontro foi o primeiro de uma série que José de Arimatéia pretende realizar.
Nesta sexta-feira (09), o deputado estadual, José de Arimatéia (PRB), iniciou uma forma diferente de acompanhar o cotidiano da cidade. Logo no inicio da manhã ele se reuniu com agentes comunitários de saúde para ouvir deles os anseios e sugestões da categoria que traçou um panorama da saúde básica no munícipio. O encontro foi o primeiro de uma série que o parlamentar pretende realizar através do “Café com o Deputado”.
Durante o encontro os agentes fizeram colocações pertinentes que, de acordo com o deputado, vai gerar ações junto á Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa da Bahia, presidida por ele.
Hoje, Feira de Santana conta com pouco menos de 1.100 agentes comunitários de saúde. Número que, segundo a presidente da Federação Baiana de Agentes Comunitários, Lúcia Gutemberg, não é o suficiente para cobrir plenamente todas as áreas. “Precisamos de um novo mapeamento para redefinir a quantidade de agentes que Feira necessita porque a cidade está crescendo e nós precisamos chegar em todos os bairros, ruas e casas”, informou.
Entre as principais reivindicações apontadas pela classe a inclusão da categoria na Dotação Orçamentária do Estado, a regulamentação da Emenda 63 – que diz respeito a implantação do plano de carreira e a fixação do piso nacional –, um plano de assistência á saúde e o recebimento de vacinas como a da meningite.
O deputado se comprometeu a ampliar o debate e buscar alternativas junto ao governo do Estado para auxiliar nas conquistas de mais direitos para classe. “Na próxima semana estarei apresentando as reivindicações para a Comissão de Saúde com a proposta de que seja realizada uma audiência pública. Hoje, o agente comunitário não está tendo a sua própria saúde assistida, o que é muito grave porque eles são cuidadores”, disse.
Os agentes fizeram um saldo positivo do encontro. “Esse momento foi importante para abrir portas. Sem dúvida, sermos ouvidos pelo parlamentar que representa a saúde em nossa estado fortalece a nossa luta”, avaliou o agente comunitário, Roberto Cerqueira Santos.
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