Transações comerciais entre amigos ou familiares podem ser tensas. Laços próximos costumam ser baseados na expectativa de que um cuidará do bem-estar do outro sem guardar ressentimentos. Nas relações comerciais, em contraste, esperamos ser compensados pela quantidade de esforço, tempo e dinheiro investidos. Os negociadores provavelmente sentirão um confronto entre esses dois conjuntos de normas ao fazer negócio com entes queridos.
No lado positivo, vínculos próximos entre os negociadores parecem reduzir a competição disfuncional e aumentar a troca de informações. Ainda assim, pesquisas mostraram que fechamos acordos menos satisfatórios e criativos com os amigos do que com estranhos porque estamos mais dispostos a chegar a um meio-termo com os primeiros.
Além disso, em vez de dividir os recursos segundo o mérito, amigos costumam destinar porções iguais a todos os envolvidos, muitas vezes numa solução ilógica. O desejo de evitar o impasse e qualquer tipo de conflito que prejudicaria a relação pode resultar num acordo medíocre.
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