ACM NETO SUGERE MEDIADOR PARA GREVE PMS.
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Líder do Democratas na Câmara Federal, o deputado ACM Neto solicitou hoje (2) ao Ministério da Justiça e à Força Nacional de Segurança que acompanhe atentamente o desenrolar da greve de parte da PM baiana, que começa a ganhar proporções preocupantes para a sociedade.
Neto sugeriu, inclusive, que o ministério envie um representante isento para atuar como mediador, “já que o governo do estado está mais preocupado em minimizar a manifestação do que em dialogar com os policiais, que reivindicam melhores condições de trabalho”.
“Às vésperas do Carnaval, vejo que a situação está se agravando. Novas entidades ligadas aos PMs estão aderindo ao movimento, a exemplo da Associação de Policiais Militares da Bahia (APPM), a mais representativa da categoria. No interior, o movimento grevista também ganha força. Enquanto isso, o governo se recusa a dialogar francamente com os policiais e gasta todas as forças na estratégia de usar a imprensa para fingir que nada está acontecendo e que a situação pode se agravar”, disse Neto.
O deputado afirmou que o governador Jaques Wagner deveria tratar o problema com “mais seriedade e menos partidarismo”. “Não adianta dizer que o movimento dos PMs é político ou eleitoral, pois o problema da segurança pública na Bahia é uma realidade. Os índices de criminalidade subiram drasticamente no governo Wagner, que não investiu em segurança como deveria. Aliás, Wagner se colocou, inclusive, contra melhorias nas condições de trabalho dos PMs, quando se posicionou contra a votação da PEC 300 no Congresso”, lembrou.
NEGOCIAÇÕES – Para Neto, “o governador tinha que assumir a frente das negociações com o movimento grevista”. “Não podemos brincar com a vida das pessoas, governador”, advertiu o parlamentar. Ele considerou justas as reivindicações dos policiais, que querem um reajuste de 17%, incorporação de gratificações, auxílio acidente e insalubridade. “Quem não lembra que Wagner se elegeu mostrando o contra-cheque de policiais e prometendo melhorar as condições de trabalho da categoria?”, questionou ACM Neto.
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