A indefinição do PSDB em relação a quem ocupará a vaga de vice na chapa a ser encabeçada pelo governador José Serra (SP) na disputa presidencial voltou a gerar atritos internos no DEM, maior aliado dos tucanos para as eleições de outubro.
Uma ala do Democratas afirma que o partido deve ter o direito de indicar um candidato a vice caso o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), de fato não aceite a missão. Outro grupo argumenta que a sigla deve abrir mão do cargo se houver no PSDB ou em outro partido alguém com maiores condições de levar a oposição de volta ao poder.
Não bastasse isso, surgiram rumores de que o DEM poderia lançar a senadora democrata Kátia Abreu (TO) à Presidência em um cenário extremo de divergência com os tucanos. Líderes dos diferentes grupos do partido descartaram nesta segunda-feira essa hipótese, mas acusam uns aos outros de serem os autores dessa versão.
"Estamos com o Serra e confiantes", disse à Reuters o presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ).
"São movimentos pessoais que acabam gerando matérias. O partido vai indicar (o vice), mas não vamos tratar de nomes agora porque o melhor nome é o do Aécio e não podemos antecipar o debate antes de uma decisão do governador de Minas."
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