- Atualmente, existem 2.528 ambulâncias do Samu atendendo mais de 70% da população brasileira / Foto: Ministério da Saúde
Gestores de todos os municípios cobertos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) têm 60 dias para cadastrar os veículos e as Centrais de Regulação das Urgências. A medida, publicada no Diário Oficial da União na última terça-feira (9), visa aumentar a capacidade de controle do ministério com relação aos serviços oferecidos pelo Samu 192. “Com este cadastro saberemos a produção do Samu em todo país. Os gestores locais de saúde vão ter que demonstrar o funcionamento exato do serviço. Na prática, significa que as ambulâncias paradas não vão continuar recebendo recursos federais”, afirmou o Secretário de Atenção à Saúde, do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães.
Os gestores também terão que informar, mensalmente, ao Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) sua produção. Os municípios que não atualizarem o banco de dados e não fizerem o registro sistemático da produção no sistema oficial do Ministério da Saúde, por mais de três meses consecutivos, terão suspensos os repasses para custeio das unidades móveis do Samu e as centrais. O repasse será normalizado assim que os gestores atualizarem o cadastro e voltarem a registrar sistematicamente a produção.
Atualmente, existem 2.528 ambulâncias do Samu atendendo mais de 70% da população brasileira, o que garante uma cobertura de 135 milhões de brasileiros. No ano passado, o ministério investiu R$ 526,9 milhões na área.
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