Nos EUA, ele obteve acesso às tecnologias de ponta nos laboratórios da Costa Oeste, em Salt Lake City. Sua época na América do Norte, compreendendo um período de 2001 a 2004, foi bastante movimentada. “Eu tinha que apagar o fogo, conter e investigar um ataque”, afirma ele.Nos filmes hollywoodianos, o FBI sempre tem participação marcante nas tramas. Na prática, porém, o órgão esbanja alta tecnologia para investigar casos e promover segurança de dados. E é aí que entra o paulistano Leonardo Scudere. Ele trabalhou para ela, investigando crimes ocorridos com ligações na América Latina, inclusive o Brasil, pós-atentado de 11 de setembro de 2001.
Era um pouco como os filmes sim, mas com grandes investigações por trás. Por conta de filiais de instituições financeiras norte-americanas instaladas aqui, a ajuda de Sucudere foi fundamental para a organização. E não foram poucos os casos de invasões e fraudes. Hoje, Scudere é fundador e sócio da empresa paulistana de segurança CyberBricx, empresa especializada em gestão de riscos digitais e informática forense, mas não deixa de manter contato com seus ex-colegas de trabalho. Ele também escreveu um livro (Risco Digital) e conta com mais dois livros engatilhados para futuro lançamento – todos sobre segurança na tecnologia.
Para Scudere, novas tecnologias significam também novos desafios. A criptografia das redes irá atuar tanto na rede coorporativa quanto na rede de celular – o que já vem sendo feito, com grupos de usuários selecionados para a privacidade. Mas a rede 3G (e até a futura 4G) trará um novo modelo, “com convergência entre PC e celular.
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