segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Pioram previsões para 2009: PIB desacelera, inflação e juros sobem

A previsão sobre o cenário da economia brasileira para o ano que vem está piorando em todas as áreas, segundo pesquisa semanal do Banco Central com analistas de mercado. Para eles, o país vai crescer menos, ter inflação mais alta e mais juros.A economia do Brasil deve crescer menos de 3% no próximo ano, segundo o levantamento do BC. Dados da pesquisa Focus mostram que os especialistas consultados reduziram a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2009 de 3% para 2,8%.
PIB do Brasil pode crescer só 0,5% em 2009, diz ONU Bolsas da Ásia interrompem série de 6 altas seguidas Para 2008, os analistas mantiveram a previsão de crescimento de 5,24%.
Quanto à inflação oficial, medida pelo IPCA, os analistas elevaram a previsão de 5,20% para 5,25%.O mercado também aumentou a expectativa para os juros no ano que vem. Antes os especialistas previam que a taxa básica de juros (a Selic) iria terminar 2009 a 13,31%. Agora, subiram para 13,5%.No Boletim Focus apresentado nesta segunda-feira, consta ainda dólar a R$ 2,20 no fechamento deste calendário e a R$ 2,15 no término do ano que vem. As taxas superam aquelas apresentadas no relatório passado, de R$ 2,10 para ambos períodos.Em dezembro, o dólar deve ficar em R$ 2,20, superior aos R$ 2,10 projetados antes.Para a balança comercial, os analistas mantiveram a expectativa de saldo positivo de US$ 23,6 bilhões em 2008, mas revisaram para baixo o prognóstico para o ano seguinte, de superávit de US$ 13,71 bilhões para US$ 13,66 bilhões.Sobre a conta corrente, os agentes repetiram a projeção contemplada no documento passado, de déficit de US$ 30 bilhões em 2008. Quanto os 12 meses à frente, prevêem resultado negativo de US$ 30 bilhões e não de US$ 30,03 bilhões.Foi conservada mais uma vez a expectativa de ingresso de US$ 35 bilhões em investimento estrangeiro direto neste ano e de US$ 25 bilhões em 2009.Para a produção industrial, a previsão é de ampliação de 5,76% neste calendário e de 3,10% nos 12 meses seguintes. Fonte site UOL.

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