O ministro da Educação, Fernando Haddad, informou que hoje à tarde integrantes do consórcio Consultec, responsável pela realização da prova do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) terão uma reunião com integrantes do Ministério e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) para tentar identificar quais as falhas no sistema de segurança que permitiram o vazamento da prova do exame, conforme foi revelado na edição de hoje do jornal O Estado de S. Paulo. Segundo o ministro, integrantes do consórcio já estão a caminho de Brasília. O ministro disse que, por enquanto, não há uma decisão sobre manter ou não a gráfica onde a prova foi impressa para a nova versão do exame, cujo teor começa a ser preparado a partir de hoje.
Haddad informou que a nova prova deve ocorrer em novembro e a expectativa é de que possa ser usada no processo de seleção para as universidades federais.
O contrato para a realização do exame tem o valor total de R$ 110 milhões e, conforme o ministro, 30% desse total referem-se ao custo da impressão das provas. Segundo ele, esse contrato será avaliado para ver se há falha de segurança e sobre a responsabilidade dos custos adicionais que o vazamento das provas provocou. A prova, que deveria ser realizada neste fim de semana, já tinha sido impressa e já estava sendo distribuída na região Norte do País.
Nenhum comentário:
Postar um comentário