Uma
audiência pública para discutir a atual situação dos ostomizados da
Bahia foi realizada na manhã, desta terça-feira(15), pela Comissão de
Saúde da Assembleia Legislativa da Bahia. Pacientes, familiares e
autoridades, participaram do encontro, que aconteceu na Sala Eliel
Martins, localizada no Parlamento Baiano e debateu a situação de cerca
de quatro mil pacientes existentes somente no estado.
De acordo com a Associação Brasileira de Ostomizados (Abraso), a
ostomia é uma cirurgia para construir um novo trajeto para a saída das
fezes ou da urina. Com a intervenção, é criado um ostoma (ou estoma) na
parede abdominal, pelo qual as fezes e a urina são expelidas.O presidente da Associação dos Ostomizados do Estado da Bahia (AOEBA), José Vieira, ostomizado há 15 anos, pontuou as dificuldades e constrangimentos diários enfrentados, e criticou alguns hospitais baianos, pois segundo ele os pacientes muitas vezes não recebem informações adequadas.
“Como ando com a bolsa sofro na entrada dos transportes públicos, por conta da roleta, constrangimentos em diversos locais, pelo mal cheiro, e outras situações. Falta conscientização e interesse das autoridades. Acreditem, está uma luta para simplesmente mostrar a sociedade da existência de nós ostomizados. Precisamos e merecemos ser reconhecidos”, relatou.
O presidente da Comissão de Saúde, o deputado estadual José de Arimatéia (PRB), proponente da audiência, garantiu que vai encaminhar à Secretaria Estadual de Saúde as principais reivindicações mencionadas, e fez um apelo aos prefeitos, para que assumam a responsabilidade com o atendimento básico.
“As autoridades precisam saber, que as atuais bolsas de ostomia não atendem às necessidades dos pacientes, da importância extrema de banheiros adaptados em hospitais e locais públicos, para os ostomizados, além de uma campanha educativa sobre o tema em questão, pois tanto a população como muitos profissionais de saúde desconhecem o assunto”, afirmou Arimatéia.
Na oportunidade, a estomoterapeuta do Centro Estadual de Prevenção e Reabilitação da Pessoa com Deficiência (CEPRED), Adelaíde Fonseca, explicou aos presentes como é feito o estoma, a abertura do órgão, e por fim, falou sobre o uso da bolsa de ostomia.
“Essa audiência é um marco na sociedade de ostomias porque a comunidade ainda não está familiarizada com o ostomizado, que são deficientes invisíveis. Por isso é fundamental o conhecimento sobre o direito de cada um para, que eles se apuderem dos seus”, pontuou Adelaíde.
Também participou da audiência pública a diretora do Centro Estadual de Prevenção e Reabilitação da Pessoa com Deficiência (CEPRED), Normélia Quinto.
http://www.pastorjosedearimateia.com.br/noticias.php?id=566
Grata,
Ludmilla Cohim/ DRT 3588
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Assessoria de Comunicação
Dep. Est. José de Arimatéia (PRB)
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