Após 16 horas de negociação na casa do arcebispo de Salvador, d. Murilo Krieger, associações de policiais e governo da Bahia estão em um impasse. A anistia geral para sindicalistas e o prazo para pagar gratificações travaram as negociações e a greve chegou ontem ao oitavo dia, com registro de pelo menos 120 homicídios na Região Metropolitana de Salvador no período, além de saques, arrastões e tiroteios.
O governo até aceita pagar a Gratificação de Atividade Policial (GAP), parte em novembro e o restante em 2014. Os policiais, porém, reivindicam acréscimos já em março, além de pressionar para que o governo dê anistia geral para PMs. 'Não há espaço no orçamento', justifica o governador Jaques Wagner (PT). Ele também descartou a possibilidade de anistia para policiais envolvidos em crimes.
Na tarde de ontem, foi cumprido o segundo mandado de prisão contra líderes do movimento. O sargento Elias Alves de Santana, dirigente da Associação dos Profissionais de Polícia e Bombeiros Militares do Estado (Aspol), foi detido em Jauá, na Região Metropolitana de Salvador, sob acusação de roubo de patrimônio público (viaturas policiais) e formação de quadrilha.
Os cerca de 300 amotinados que seguem acampados na Assembleia Legislativa garantem que vão manter a paralisação. 'Ô, ô, ô, o carnaval acabou', gritavam ontem, ao saber à tarde do fracasso nas negociações. O movimento ganhou força com a adesão de oficiais da PM. Por volta da 0h, 15 oficiais foram à Assembleia integrar a greve.
Toda a área está cercada por mil integrantes das Forças Armadas desde anteontem e se mantém um cordão de isolamento que impede a passagem de outros 500 grevistas. Ontem, como gesto de 'boa vontade', o Exército permitiu a entrada de alimentos para os amotinados e chegou a restabelecer a energia na Assembleia, mas só por duas horas.
Sem confrontos, outra novidade do dia foi a chegada de representantes da Associação Nacional de Praças (Anaspra), vindos do Maranhão, que cobram não só a anistia como a reintegração do líder do movimento, Márcio Prisco, à PM - da qual foi exonerado em 2002.
O governo até aceita pagar a Gratificação de Atividade Policial (GAP), parte em novembro e o restante em 2014. Os policiais, porém, reivindicam acréscimos já em março, além de pressionar para que o governo dê anistia geral para PMs. 'Não há espaço no orçamento', justifica o governador Jaques Wagner (PT). Ele também descartou a possibilidade de anistia para policiais envolvidos em crimes.
Na tarde de ontem, foi cumprido o segundo mandado de prisão contra líderes do movimento. O sargento Elias Alves de Santana, dirigente da Associação dos Profissionais de Polícia e Bombeiros Militares do Estado (Aspol), foi detido em Jauá, na Região Metropolitana de Salvador, sob acusação de roubo de patrimônio público (viaturas policiais) e formação de quadrilha.
Os cerca de 300 amotinados que seguem acampados na Assembleia Legislativa garantem que vão manter a paralisação. 'Ô, ô, ô, o carnaval acabou', gritavam ontem, ao saber à tarde do fracasso nas negociações. O movimento ganhou força com a adesão de oficiais da PM. Por volta da 0h, 15 oficiais foram à Assembleia integrar a greve.
Toda a área está cercada por mil integrantes das Forças Armadas desde anteontem e se mantém um cordão de isolamento que impede a passagem de outros 500 grevistas. Ontem, como gesto de 'boa vontade', o Exército permitiu a entrada de alimentos para os amotinados e chegou a restabelecer a energia na Assembleia, mas só por duas horas.
Sem confrontos, outra novidade do dia foi a chegada de representantes da Associação Nacional de Praças (Anaspra), vindos do Maranhão, que cobram não só a anistia como a reintegração do líder do movimento, Márcio Prisco, à PM - da qual foi exonerado em 2002.
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