sábado, 4 de fevereiro de 2012

GOVERNADOR FALA .


Wagner fala de ações e critica desordem.
Nos três minutos de pronunciamento em cadeia de rádio e TV, o governador da Bahia, Jaques Wagner, falou em procura de diálogo e abertura às negociações com policiais militares grevistas.
Ele também partiu para o ataque: acusou um grupo de policiais (ligados à Associação dos Policiais e Bombeiros-Aspra) de praticar, “de forma irresponsável, desordem para assustar a população”. Era menção clara a policiais que atacaram ônibus em Salvador. Em Itabuna, grupo de militares provocou arruaça na avenida do Cinquentenário na tarde de quinta-feira (2).
Segundo o governador, 12 mandados de prisão foram expedidos pela Justiça. Um deles tem como alvo o presidente da Aspra, Prisco Machado, excluído da polícia após a pior greve de polícia já enfrentada pelos baianos, em 2001. Um dos motivos da greve é o pedido de anistia para Prisco. Grevistas sustentam que a lei de anistia a policiais, sancionada pelo presidente Lula em 2010, beneficia o ex-militar, mas o mandatário baiano prefere desrespeitá-la.
Wagner encerrou o pronunciamento afirmando que a polícia militar não pode ser transformada em “instrumento de intimidação e desordem”. O governador citou o reforço das Forças Nacionais na Bahia. Segundo ele, 2.350 homens da Força Nacional de Segurança e do Exército já estão na Bahia. Mais 600 homens reforçarão o efetivo já disponibilizado pelo governo federal, conforme Wagner

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